O inverno brasileiro é marcado pela redução de temperaturas, ausência de chuvas e baixa umidade do ar. O tempo seco ajuda a ressecar a garganta, pele, olhos e nariz. Em muitas regiões do Brasil, a umidade relativa do ar varia entre 10 e 20%, trazendo diversos riscos para saúde.
A umidade relativa do ar mede a quantidade de água no formato de vapor existe na atmosfera, em relação ao máximo total que deveria haver na temperatura que está sendo observada.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, o organismo humano precisa de um nível ideal de umidade do ar entre 50% e 80%. Quando a taxa despenca para abaixo de 30%, a região entre em estado de alerta.
Os níveis de umidade mais baixos acontecem no mês de agosto, principalmente entre as 12h às 16h, podendo chegar até 10%. A baixa umidade do ar causa vários prejuízos a saúde.
As regiões mais prejudicadas com a baixa umidade do ar são a Sudeste e a Centro-Oeste. Durante esse período, aumenta a procura por atendimento médico, principalmente pelas pessoas que já sofrem com algum tipo de alergia.
A baixa umidade do ar afeta de forma direta a hidratação e o funcionamento do nosso organismo. A água presente no organismo humano ajuda a eliminar as toxinas, regular a temperatura interna, lubrificar a mucosas e transportar os nutrientes.
Com menos água, o organismo fica mais vulnerável e várias funções são afetadas. A baixa umidade do ar resseca a garganta e as vias áreas, comprometendo a produção de muco no nariz. Isso pode levar a sangramento nasal, dor de cabeça, sensação de areia nos olhos e entrada de bactérias e vírus que facilitam o contágio de doenças.
O frio, a poluição e a baixa umidade do ar afetam o funcionamento do sistema respiratório, principalmente em pessoas que já possuem doenças pré-existentes como asma, sinusite e rinite alérgica.
A pele também sofre com o ressecamento, podendo levar a crises de coceira e até dermatite atópica. A baixa umidade do ar também provoca uma sensação de cansaço
Os órgãos de saúde indicam uma série de dicas para prevenir os possíveis efeitos no organismo humano nos três estados de baixa umidade de ar. Confira.
O consumo de água deve ser elevado. O uso de umidificadores, tolhas molhadas e vaporizadores é indicado para os ambientes. Os exercícios físicos ao ar livre devem ser feitos antes das 11h e depois das 16h.
Além dos itens acima, é importante evitar aglomerações em ambientes fechados e usar soro fisiológico para umidificar narinas e olhos.
É essencial seguir as recomendações anteriores, acrescentando outras dicas como:
Confira mais dicas no infográfico abaixo:
fonte: https://farmaceuticodigital.com/
Quando há baixa umidade do ar, a principal recomendação é consumir bastante líquidos, especial água. A hidratação é o elemento chave para manter o corpo humano em funcionamento. O uso de aparelhos como umidificadores e vaporizadores também auxiliam, especialmente nas pessoas que tem dificuldade em respirar à noite.