Baixo volume em análise sanguínea pode garantir mais segurança ao paciente.

Mais de 70% das decisões médicas são baseadas nos exames laboratoriais. Emitir um resultado de exame confiável é de grande responsabilidade para laboratórios e hospitais, pois isso impacta na decisão médica diretamente, principalmente no que diz respeito a análise sanguínea.

A análise sanguínea é um procedimento que gera uma definição de prognóstico, diagnóstico ou até mesmo um acompanhamento terapêutico. Por isso, ela precisa ser segura. As tecnologias não invasivas ajudam a garantir mais segurança tanto para hospitais, laboratórios, quanto para pacientes.

Procedimentos invasivos

A Flebotomia ou venopunção é um procedimento invasivo, em que se perfura a veia do paciente, inserindo uma agulha na pele para extrair as amostras de sangue.

Essa técnica para realizar análise sanguínea é muito comum e usadas em diversos estabelecimentos de saúde. No entanto, ela pode fornecer vários riscos tanto para os profissionais, quanto para os pacientes. Os principais riscos são:

• Contaminação por agentes externos;

• Excesso de Picadas;

• Infecção por patógenos por conta da exposição ao sangue;

• Contaminação das amostras.

Todos esses riscos podem provocar diagnósticos errôneos e tratamentos desnecessários e equivocados. Além disso, isso pode interferir nas terapias recomendadas pelo médico, de forma eficaz. Também, pode levar o agravamento do quadro do paciente.

Além dos riscos previstos acima, há outros eventos adversos relacionados à punção venosa que causa no paciente. Os principais são: coleta excessiva de sangue, alergia, hematoma, ansiedade/medo, sangramento persistente, reação vaso-vagal, dor e lesão de nervos, punção arterial e até infecção.

Exames comuns na análise sanguínea

A análise sanguínea é fundamental para ajudar nos diagnósticos e identificar doenças comuns. O sangue é composto por plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas e ele é colhido na sua totalidade.

Dependendo do que é preciso, a análise sanguínea é feita somente de uma parte do material. Cada exame tem valores de referências que ajudam na interpretação dos dados, junto com histórico de saúde, estilo de vida e sintomas do paciente.

Os exames mais comuns da análise sanguínea são:

1. Perfil lipídico (colesterol total/ HDL/ LDL/ Triclicerídeos) para avaliar doenças do coração e riscos cardiovasculares.

2. Hemograma completo.

3. Glicose para monitorar diabetes.

4. PCR (Proteína C Reativa) para identificar inflamações.

5. TSH/T4 livre para que verificar doenças ligadas a glândula tireoide.

6. Creatinina/ ureia que avalia as funções dos rins.

7. Hepatite C que detecta a presença do vírus da hepatite.

8. Bilirrubina

9. Troponina

Tecnologias não invasivas na análise sanguínea

É importante que os hospitais e laboratórios adotem medidas e boas práticas para prevenir os riscos e eventos adversos, a fim de garantir resultados mais seguros.

Os avanços tecnológicos não invasivos contribuem para que a análise sanguínea seja feita com mais precisão, responsabilidade e segurança. Essas tecnologias prometem realizar a análise sanguínea de forma quase indolor, rápida, precisa e segura.

O Aparelho Bilicare – Bilirrubinômetro Transcutâneo, por exemplo, mede o nível de bilirrubina transcutânea no recém-nascido através da transmissão de luz a diferentes comprimentos de onda pelo ouvido externo. É baseada em substâncias de medição de espectroscopia usando luz em diferentes comprimentos de onda.

A quantidade de luz absorvida pela bilirrubina é calculada comparando a intensidade da luz antes de entrar no tecido com sua intensidade depois que ele sai. Em seguida, a bilirrubina transcutânea do recém-nascido é calculada de acordo com o algoritmo.

Gostou deste conteúdo? Então, continue em nosso site e conheça nossos produtos hospitalares.