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4 de outubro de 2019
O Ministério da Saúde confirmou 596,38 mil casos de dengue até o dia 10 de junho deste ano. Além disso, foram registrados 1,127 milhão de casos prováveis, ou seja, que ainda não foram confirmados. Com relação ao ano anterior houve um aumento de 560% nos casos prováveis, quando foram apontados 170.628 casos.
O número de mortes por dengue mais que dobrou em 2019, foram registradas 366 mortes até o momento. Em 2018, o Ministério da Saúde havia confirmado 139 mortes.
“Observa-se aumento da taxa de letalidade no grupo de faixa etária acima de 60 anos, o que corresponde a 51,3 % (188) do total de óbitos do país”, informaram.
De acordo com o boletim epidemiológico, neste ano a maior incidência de dengue tem sido nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O estado de Minas Gerais lidera o ranking, com 1.084 casos a cada 100 mil habitantes, seguido por Goiás (1.230 casos/100 mil habitantes) e Mato Grosso do Sul (1.164 casos/100 mil habitantes).
Chikungunya e zika
Foi informado também que foram registrados 64,83 mil casos prováveis de chikungunya até o dia 10 de junho de 2019. Neste mesmo período, houve 15 mortes confirmadas.
Além disso, foram registrados 6,53 mil casos prováveis de zika em 2019. Em 2018, o ministério havia confirmado 5,09 mil casos. Não há mortes confirmadas por zika.
A vacinação contra gripe no Brasil atingiu 90% de cobertura, segundo o Ministério da Saúde. Foram imunizadas 53,5 milhões de pessoas do grupo prioritário e mais 5,6 milhões da população em geral. Mesmo com a meta nacional atingida, nem todos os integrantes do público-alvo e estados do país cumpriram com os 90% estabelecidos.

Tabela de cobertura vacinal por UF – Dados de 10 a 31 de maio
Estado
|
Público-alvo
|
Vacinas aplicadas
|
Cobertura
|
Rondônia
|
430.942
|
418.304
|
97,07
|
Acre
|
242.134
|
210.643
|
86,99
|
Amazonas
|
1.134.938
|
1.158.038
|
102,04
|
Roraima
|
193.706
|
184.741
|
95,37
|
Pará
|
2.095.999
|
1.925.084
|
91,85
|
Amapá
|
203.313
|
203.754
|
100,22
|
Tocantins
|
423.089
|
389.874
|
92,15
|
Maranhão
|
1.877.403
|
1.796.351
|
95,68
|
Piauí
|
905.543
|
823.073
|
90,89
|
Ceará
|
2.563.445
|
2.413.858
|
94,16
|
Rio Grande do Norte
|
993.277
|
955.515
|
96,20
|
Paraíba
|
1.185.997
|
1.108.099
|
93,43
|
Pernambuco
|
2.644.685
|
2.626.966
|
99,33
|
Alagoas
|
876.935
|
860.108
|
98,08
|
Sergipe
|
567.774
|
525.832
|
92,61
|
Bahia
|
4.107.807
|
3.531.297
|
85,97
|
Minas Gerais
|
6.077.516
|
5.733.883
|
94,35
|
Espirito Santo
|
1.053.545
|
1.019.110
|
96,73
|
Rio de Janeiro
|
4.902.445
|
4.260.307
|
86,90
|
São Paulo
|
13.477.738
|
11.421.160
|
84,74
|
Paraná
|
3.352.193
|
2.911.878
|
86,86
|
Santa Catarina
|
1.987.390
|
1.724.833
|
86,79
|
Rio Grande do Sul
|
3.829.699
|
3.311.910
|
86,48
|
Mato Grosso do Sul
|
801.907
|
719.872
|
89,77
|
Mato Grosso
|
859.343
|
807.113
|
93,92
|
Goiás
|
1.862.979
|
1.725.457
|
92,62
|
Distrito Federal
|
817.939
|
754.522
|
92,25
|
BRASIL
|
59.469.681
|
53.521.582
|
|
Trabalhadores da saúde, puérperas, indígenas, idosos, professores e funcionários do sistema prisional também estavam incluídos no grupo prioritário para vacinação e atingiram a cobertura exigida pelo governo.
A campanha exclusiva para essa população encerrou em 3 de junho.
Até o último dia 1º de junho, foram registrados 1,560 casos de influenza, com 281 mortes. Destes, 1.274 tiveram o subtipo identificado: 844 foram casos de H1N1, 211 de H3N2, 69 de influenza A e 150 de influenza B.
O número total de mortes é menor do que no ano passado. Neste mesmo período de 2018, a gripe havia matado 335 pessoas. No entanto, o número de casos de H1N1 aumentou. Em 2018, este vírus estava relacionado com 65% das mortes até a Semana Epidemiológica 21. Neste ano, o aumento foi de quase 10 pontos percentuais.
O estado brasileiro com a maior cobertura vacinal contra a gripe é o Amapá, com 100%. Em segundo lugar está Rondônia, com 97%, e Espírito Santo, com 96%. Com o menor índice está São Paulo, com 84%, seguido por Bahia, com 85%, e Rio Grande do Sul, com 86%.
A vacina não é capaz de causar a gripe em quem recebe. Ela permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.
A versão produzida para 2019 protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS): H1N1, H3N2 e linhagem B/Victoria/2/87.
https://g1.globo.com https://www.minhavida.com.br/ http://www.saude.gov.br